Em 2008 a Umbanda completará cem anos. Muito criticada e ainda sem o titulo de religião, tornou-se uma seita popular que atrai milhares de pessoas a seus terreiros que estão sempre de portas abertas para quem quiser entrar. Triste é saber que tantos pais e mães que se dizem “do santo”, tratam nossa religião (sim, para nós que nos dedicamos a ela, é religião!) com descaso e incompetência. Na ânsia de ganhar dinheiro manipulam a fé de pessoas simples com uma insaciavel vontade de levar vantagem a qualquer custo. Inventam sacrificios de animais, camarinhas, jogo de búzios, raspagens e muitas outras coisas que na realidade fazem parte de outra seita, o Candomblé. Nós, verdadeiros umbandistas, não criticamos aqueles que se dedicam ao verdadeiro culto do Candomblé pois também nos consideramos praticantes de um culto afro-brasileiro, mas nossa missão e forma de trabalho diverge totalmente dessa lei que respeitamos muito. Pedimos encarecidamente que qualquer pessoa que estiver interessada Em um verdadeiro trabalho umbandista, pesquise, visite casas e informe-se sobre a forma de culto a que se está entregando. O verdadeiro religioso segue a frase secular “Dai de graça o que de graça recebestes”, e é a partir dela que erguemos o pilar de nossos terreiros. Os atendimentos são gratuitos e a verdadeira mensagem da Umbanda não pode deixar de ser entendida. Os Caboclos, preto-velhos, crianças e toda a miríade de espiritos que nos auxiliam nessa tarefa seguem as claras determinações astrais da caridade ilimitada. Muitos alegam que há inúmeros gastos nos terreiros, concordamos e para isso temos grupos de sócios e médiuns que após terem sido auxiliados passam a contribuir com pequena quantia mensal sem que haja necessidade das cobranças, muitas vezes extorsivas, que se vê por aí, de pessoas que procuram essas casas em momentos de desespero.
Conclamo a todos para uma cruzada em nome da decência e respeito ao próximo dentro de nossa tão amada Umbanda!
Luiz Carlos Pereira
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