13 de maio. Libertação dos escravos dia em que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea pondo fim ao martírio de milhares de negros que viviam presos pelos grilhões da escravidão. Para nós, umbandistas, uma razão a mais para comemorar por se tratar também do dia dos Pretos-Velhos.
Nenhuma data seria mais adequada para louvar a essas entidades que completam a tríplice aliança umbandista – Caboclos/Pretos-Velhos/Crianças-, espíritos abnegados com várias encarnações na terra.
Escolhidos pelo astral superior como símbolos da humildade pregados pela religião, cumprem seu papel de forma bela e exemplar. Não há um praticante da Umbanda que não se enterneça ao ajoelhar-se perante um deles e pedir-lhes a benção.
Entidades de luz profundamente comprometidas com os ideais umbandistas, são os velhos que nos aconselham, chegando a serem chamados de “Psicólogos da lei”, já que sempre têm uma palavra de conforto para aqueles que perderam tudo. A compreensão das mazelas terrenas é um dos pontos fortes desses trabalhadores.
Os pretos-velhos não julgam, não criticam nem condenam. Estão em terra para ajudar-nos a encontrar o caminho da fé, da bondade e da esperança. Nem todos foram escravos, nem todos foram negros, nem todos foram velhos. Mas viveram, sofreram e passaram por grandes privações em suas vidas anteriores. Estão em terra para curar, confortar e unir. Com seu jeito simples, seus cachimbos e bengalas, seus remédios e orações remetem-nos à infância quando podíamos contar com o colo protetor de nossos avós.
Dia de festa, alegria e emoção. Dia de lembrar os antigos escravos. Dia de pedir a Oxalá que abençoe a sagrada falange dos nossos queridos velhinhos!
Saravemos de coração a todos os pretos-velhos, da terra e do astral!
ADOREI AS ALMAS!
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