domingo, 26 de maio de 2013

As Características dos filhos de Oxalá

Muitos médiuns do Candomblé vão até minha página do Orkut para solicitar que eu escreva também sobre os filhos dos orixás que, tradicionalmente, não coroam na Umbanda. Atendendo a esses pedidos, começo hoje uma série contemplando esses orixás.

Os filhos de Oxalá são, quase sempre, pessoas muito tranqüilas que conseguem manter a calma até nos momentos mais difíceis; conseguem o respeito mesmo que não se esforcem efetivamente para obtê-lo. São amáveis e pensativos, mas nunca de maneira servil. Dedicados e caprichosos tudo fazem para manter tudo sempre bonito, limpo e organizado. Respeitam a todos, mas exigem ser respeitados.
Sabem argumentar com segurança e firmeza e gostam de estar sempre bem informados sobre todos os assuntos.  No trabalho, como na vida, gostam de centralizar tudo em torno de si mesmos. São reservados, mas raramente orgulhosos.
Os filhos desse orixá costumam se relacionar bem com todos, mas precisam de um certo tempo de convivência para levantar o véu da desconfiança que sempre carregam consigo.
Tornam-se excelentes pais e mães amorosas, Têm um ótimo relacionamento com as crianças, apesar de sempre exigir delas uma postura adequada. 
Seu defeito mais comum é a teimosia, principalmente quando tem certeza de suas convicções. Toma-se também por defeito sua inconstância. Zangam-se e se magoam com grande facilidade.
Dificilmente conseguem expor seus problemas por mais íntimos que se tornem de alguém, preferindo longos períodos de silêncio consigo mesmos, para achar a solução daquilo que os afligem. 
No Oxalá mais velho (Oxalufã) se revela uma grande tendência à ranzinzice e à intolerância, enquanto no Oxalá novo (Oxaguiã) o que mais chama a atenção é o furor pelo debate e pela argumentação.
Quase sempre se tornam lideres em suas comunidades pelo poder de comando que demonstram.
Por incrível que possa parecer são os mais vaidosos entre os filhos dos orixás, fazendo questão de sempre apresentarem-se impecáveis, mesmo que sem luxo algum. O porte majestoso que quase sempre os distingue pode, com o tempo, deixá-los ligeiramente encurvados.


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